Totonho da
Marianica, depois de vender o Jurumela, juntou mais um dinheirinho, e resolveu
comprar uma caminhonete para melhor tocar os negócios. No dia em que foi buscar
a bichinha novinha resolveu conferir se o trem era bão mesmo. Pegou a estrada e
pisou no acelerador pra valer: 80, 90, 100, 120km/h. Quando estava a 140km/h,
passou por uma patrulha da Policia Rodoviária que lhe fez sinal p parar.
- Num vô pará não. Quero
vê se eis consegui mi pegá. - E acelerou mais ainda.
E a policia bateu atrás do
Totonho, com a sirene ligada, até que ele viu que não tinha jeito mesmo e encostou-se
à beira da estrada. O guarda aproximou-se, pediu a documentação e comentou:
- Correndo um cadim,
hein, seu Antonio? Escuta aqui, hoje é sexta-feira, já tá de tarde, eu tô muito
cansado, querendo ir pra casa... Me dê uma desculpa bem dada pra justificar
tanta correria que eu não faço multa nenhuma e o senhor vai simbora.
- Siguinti, seu guarda...
Sucede qui, na semana passada, minha muié fugiu cum sordado e quando vi o carro
da puliça correndo atrais di mim, pensei qui sesse ele, quereno mi devorvê a
muié, uai!...
- Tá dispensado... CumDeus! (Causo recolhido e enviado por Joaquim da Silva Junior, de Carmo do Rio Claro-MG)
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