ar a moça lá pro alto, é cercado pruns homens de pouco riso.
- Ocê se fudeu, mineirinho! Agora vai ver com quantos paus se faz uma canoa!
E levam o pobre do Isaldino prum barraco onde tava um bitelo do homem.
- Djalmão, o chefe ordenou inaugurar esse daí e mandá vê no fiofó dele que é pra ele aprender a não mexer no que é dos outros.
O Djalmão, que tomava umas biritas num canto do quarto, apenas diz com aquele vozeirão de homem grande:
- Pode deixá ele aí no cantinho que cuido dele já, já!...
Isaldino, até arrepiado, sentindo o perigo rondar, fez um apelo:
- Seu Djalmão, faiz isso comigo não... dependeno do que o sinhô fizé, minha vida vai acabá... meu nome vai valê de nada...
- Cala a boca aí, ô nanico e fique quieto!...
Nisso, batem à porta do barraco e entram outros caras trazendo outro infeliz que desrespeitara mais alguma regra do morro.
- Djalmão, esse daqui o home mandô cortar as duas mãos e furar os olhos... é pra ele aprender a não tocar no dinheiro do chefe!...
- Deixe ele aí que eu resolvo!
E chega mais um, revoltado e xingando todo mundo.
- Djalmão, esse daí é pra cortar o bilau e a língua... é pra ele não se meter mais com mulher da favela!
- Resolvo isso já, já. Bota ele ali no cantinho com os outros...
Vendo-se num mato sem cachorro, com a tensão crescendo a cada segundo, olhando pros dois colegas de infortúnio, Isaldino, com medo do que lhe esperava, resolveu se manifestar:
- Seu Djalmão, com todo o respeito, só pro senhor não se confundir, eu sou o do fiofó, viu?
E levam o pobre do Isaldino prum barraco onde tava um bitelo do homem.
- Djalmão, o chefe ordenou inaugurar esse daí e mandá vê no fiofó dele que é pra ele aprender a não mexer no que é dos outros.
O Djalmão, que tomava umas biritas num canto do quarto, apenas diz com aquele vozeirão de homem grande:
- Pode deixá ele aí no cantinho que cuido dele já, já!...
Isaldino, até arrepiado, sentindo o perigo rondar, fez um apelo:
- Seu Djalmão, faiz isso comigo não... dependeno do que o sinhô fizé, minha vida vai acabá... meu nome vai valê de nada...
- Cala a boca aí, ô nanico e fique quieto!...
Nisso, batem à porta do barraco e entram outros caras trazendo outro infeliz que desrespeitara mais alguma regra do morro.
- Djalmão, esse daqui o home mandô cortar as duas mãos e furar os olhos... é pra ele aprender a não tocar no dinheiro do chefe!...
- Deixe ele aí que eu resolvo!
E chega mais um, revoltado e xingando todo mundo.
- Djalmão, esse daí é pra cortar o bilau e a língua... é pra ele não se meter mais com mulher da favela!
- Resolvo isso já, já. Bota ele ali no cantinho com os outros...
Vendo-se num mato sem cachorro, com a tensão crescendo a cada segundo, olhando pros dois colegas de infortúnio, Isaldino, com medo do que lhe esperava, resolveu se manifestar:
- Seu Djalmão, com todo o respeito, só pro senhor não se confundir, eu sou o do fiofó, viu?
7 comentários:
Estamos aguardando o livro...
Grande abraco e parabens!!!
Olá Eurico.Parabéns,gostei muito.Sou muito orgulhosa de você,viu meu mano querido? Bjs
Tá certo amigo, adorei. Muito bom mesmo seu causo. Parabéns.
Olá Eurico,
É bom voltar aqui depois de algum tempo e ver que você continua fazendo graça com seus causos.
Um abraço,
Dalinha
He he he he... muito bom, paipai!
E aí tio muito bom!
Bjo
Parabéns caro Eurico... Tabuí é uma cidade cada vez mais promissora. Pudera, tem um grande escritor e prefeito. Sim, caro Eurico, você é o escrito da cidade e também o seu prefeito. Tabuí, pelo que vejo, vai crescer muito e seus causos vão constituir um excelente livro. Um grande Abraço. VASCO.
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