O Crescinho ia casar com a
Teodorica e estava preocupado. Precisava ir a Tabuí conversar com o padre
Anacleto sobre os últimos aprontos para o casório.
- Figlio mio, o que você
precisa?
- Siguinte, sô vigaro. Vim
sabê se piciso fazê mais arguma coisa, pra num dá rolo no dia do casóro.
- Já foi no cartório, já
arrumou a papelada?
- Já fui e tá tudo
prontinho.
- E já correu o pregão?
- Óia, sô padre, vô
sê sincero co sinhô. E num tô mintino , não. O pregão inda num correu, não.
Mais o dedão já. (Causo enviado por Joaquim da Silva Junior, de Carmo do Rio Claro-MG)
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