- Chama os bombero aí, minha gente! Socorro! Fogo!... Fogo!...
Aí ele tentava subir, escorregava e afundava de novo:
- Fogo! Meu Deus do céu!... Glup!... É fogo!,.. fogo, minha gente!...
Apareceu gente de tudo quanto é canto, pensando que o grupo escolar estava
de fato pegando fogo. A diretora, dona Vânia, veio correndo ver o acontecido, acompanhada
por um bando de professoras e mais a meninada da escola. Bombeiros nunca
existiram por aquelas bandas de Tabuí. Foi na décima terceira afundada do extenuado
Esperantino que chegou o Zezé Camisão correndo com uma corda. Foi a conta de jogar
a danada lá dentro, o Esperantino atarracou-se nela e a turma puxou com cuidado
pra ele não escorregar e retornar pra
fossa.
Quando o acidentado chegou são e salvo à beira do buraco, o cheiro era
terrível. Aí veio o professor Aloísio, tampando o nariz e, curioso, perguntou.
- Mas porque o senhor caiu na fossa e ficou gritando “fogo”, Esperantino?
- Uai, fessô! O sinhô acha que se eu gritasse “merda”, “merda”, vinha um
fidideus me ajudá? Todo mundo ia era pensá quieu tava xingano arguém, uai!...
2 comentários:
Rsrsrsrsr!!!
Adoro passar por aqui e poder dar boas risadas... Abraços
kkkkkkkk, como sempre excelente história !!!!
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