O motorista do único
táxi de Tabuí – o Tonhão - ia firme, pela Rua do Comércio, sem a mínima
preocupação com o trânsito, quando, de repente, mostra ao passageiro uma mulher
bonita demais da conta que passava, saltitante e requebrante.
- Nossinhora, sô! Que
trem bonito!...
O passageiro, um nanico
magrelo, do cabelo arrepiado e banguela dos dois dentes da frente, sentado no
banco de trás, no lugar de responder à altura, faz é gritar:
- Fêêêia!!!
- Feia nada, home de
Deus! Óia só, até parece uma gazela com aquela platibanda requebrante!...
- Feia! Fêêêia!!!...
Grita mais alto o moço.
- Cê tá doido, sô! Feia,
nunca! Aquilo é uma princesa!
- Feia! Fêêêia!!! Fêêêiiiaiaiaa!...
Gritou mais ainda o magrelo.
O Tonhão, como falei lá
em cima, despreocupado com o trânsito, bateu no carro do prefeito, recentemente
comprado com verba da prefeitura – como é comum pra tudo quanto é banda - bem
na esquina da Rua do Assobio. E ficou
puto da vida com o passageiro nanico:
- Cê num viu quieu ia
batê, ô trem? Causdiquê num me avisô?
- Araio!!! Eu ava
itando: - feia... feia.... E ocê num feiô!. Ausdiquê é urdo é??? Zi udeu!...
(Reescrito. Da Internet)
2 comentários:
Eurico!!
Meu mestre primeiro nos caminhos da web... Serà que lembra de mim?
Alba, de Recife/ Nave da Palavra etc etc...
Eita, mundo véio sem porteira...
Abraços.
AMEIIIIII!!!!! Esta é genial!
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