Ali na
Rua do Assobio tem o armazém do Manoel Silva. Pois o Crescêncio, que tinha
vindo a Tabuí fazer umas comprinhas, foi lá comprar alpiste.
-
Alpiste? Tens que me trazer o passarinho, ô gajo!
- A cuma
é que é?
- Pois,
pois! Só vendo alpiste pra quem de fato vai usá. Do contrário, num leva!
Crescêncio
saiu puto da vida com a regra do comerciante, desconfiado de que o Manoel
estivesse fazendo hora com a cara dele. Leva o passarinho e consegue comprar o
alpiste. Aí resolve levar dois sacos de milho.
- Só
depois que me trouxeres as galinhas, opa!
- Ma
népussive, sô! Que trem mais sem graça!
Nunca vi isso!...
- Sem
galinha, não levas o milho!
Recurso
do Crescêncio foi buscar as onze galinhas para conseguir comprar o milho. E,
junto com as galinhas, já trouxe duas latinhas bem tampadas, pesando meio quilo
cada uma. Chama o Manoel e manda-o botar as mãos dentro das latas. Quando o
português fica indignado com o que sente pelo tato e o olfato, Crescêncio pede:
-
Fazfavô, seu Manel, pode me vendê dois rolo de papeligiênis?
(Recontado.
Achei na Internet.)
2 comentários:
Kkkk ótimo! E nojento tb...
Perfeita! Valeu o troco Crescêncio!
Postar um comentário