Só que Aruerinha, com aquele calor todo, suando em bicas, foi sentindo um empanzinamento, umas tonteiras, uma ruindade danada que teve que parar na sombra fresquinha duma pindaíba. Foi vindo aquela zonzeira estranha e o homem caiu no sono enquanto a feijoada seguia seu curso nas entranhas do Arueira.
Lá pelas tantas ele acorda. Tonto, deslocado no mundo, com os gases da feijoada fazendo efeito no intestino e pressionando o cérebro. Sem entender o que estava acontecendo, Aruerinha apela para um pessoal que estava passando e que também vinha da festa:
- Gente! Quem co sô? Oncotô? Poncovô?
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