Gerardão sai lá de Tabuí para
conhecer a capital junto com a mulher e mais dois filhos. Chegando a Belzonte,
começam a passear pelo centro da cidade vendo aquela carraiada, os prédios
grandes demais da conta, ruas entupidas de gente, muito vidro, muito poste e
muita luz.
Numa certa
hora Gerardão deixa a Zulmira descansando num banco de uma praça com o filho
menor e sai apreciando mais coisas com o Zequinha, de 12 anos. Resolvem entrar
num prédio pra conhecer o que tinha lá dentro daquele trem e ficam os dois
espantados de ver tantas luzinhas piscando em volta de uma caixa grandona e
queriam entender para que serviria aquilo. Era o elevador.
Enquanto
tavam lá, embasbacados, chega uma velhinha loura manquitolando, com uma bengala.Entra
na caixa e a porta se fecha atrás dela. Passam uns minutos a porta se abre e
sai uma moça loira toda retumbante e, logicamente, sem bengala.
Gerardão
não se conteve, deu uma piscadinha pro filho e, à boca pequena, falou:
- Zequinha,
vai digero buscá sua mãe, fio!
Um comentário:
Olá Eurico,
Obrigada por aparecer no meu espaço e parabéns pela postagem. Gostei do causo. Tô querendo uma maquininha destas para uma reciclagem.
Meu abraço,
Dalinha
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