Um cumpadi chega na casa do outro, de volta do meio do mato, e conta suas aventuras:
- Ara sô! Num há de vê quieu tava no mei da mata, quando di repenti iscutei um barui. Oiei pa tráis e vi uma onça enorme, lambeno a beiçaria. Ela começô a vim atrais di mim iieu, mezz cas perna bamba, comecei a corrê. A onça vei logo atrais e quando sinti o bafo dela nu meu cangoti, ela iscorregô e eu proveitei pra me distanciá. A onça se alevantô e continuô a mi sigui. Otraveis, quando sinti seu bafo, ela iscorregô. Nisso eu vi uma casinha e quando tava indo pra lá, pra módi miscondê, sinti que a onça tava quasi mi arcançano. Ela iscorregô di novo e eu cunsigui entrá na casinha.
- Nó cumpadi! Qui doidera!... - exclama o amigo - Eu teria mi borrado interim!
- E nuquecocê acha qui a danada iscorregava, cumpadi?
Um comentário:
Ótima! Comigo não teria sido diferente, rsrsrs!
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