Minervina olhava pro céu, como que procurando urubu, distraída da vida, vagando pelo quintal. Vez por outra dava um fungado e limpava o nariz com uma levantada de ombro. Aí chegou o vendedor de bugigangas, doido pra ganhar uns trocados naquele cantinho de mundo.
- Tarde, dona Minervina! Cadê o sô Onofre?
- Tarde, sô! Ta bão, fio? Onofe taí não!... Saiu!...
- Onde ele foi, dona Minervina?
- Uai, sô!... Foi cointerro!
- E a senhora sabe se ele vai demorar?
- Ahhh, sô! Acho que vai. Apois quele foi dendo caixão, uai! Ô dó dele, sô! Ô sodade!...
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