Vésperas do dia das mães. Cada aluno da última série do grupo
escolar de Tabuí recebeu como tarefa escrever até cinco linhas sobre o valor
que davam à mamãe.
Hepotamedes Good God escreveu “Eu estava doentinho, espirrando,
tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à
escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou remédio no meu peitinho, me deu um
leitinho quente com um comprimido, me cobriu, eu dormi bem e no dia seguinte
acordei bonzinho.”
Mariazinha Panela não deixou por menos: “Eu tinha prova de geografia
e não sabia nada, nem conseguia decorar nada... Comecei a chorar, achando que
ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo
direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegada. Quando acordei senti
que sabia tudo e vim à escola, fiz a prova e tirei 10.”
“Ano passado eu tava brincando na pracinha quando caí e quebrei a
minha perna. Minha mãe passou todos os dias cuidando de mim. Até faltou ao
trabalho! Então fiquei boa logo.” Foi o que escreveu Abelarda Datóba Rôxa
Sensodine Sansonaite escreveu: “Eu sempre tive muita dificuldade pra aprender. Tirava notas baixas e ficava para recuperação. Mas aí minha mãe foi me ensinando e me ajudando até que me tornei um dos melhores de minha turma!”
Sensodine Sansonaite escreveu: “Eu sempre tive muita dificuldade pra aprender. Tirava notas baixas e ficava para recuperação. Mas aí minha mãe foi me ensinando e me ajudando até que me tornei um dos melhores de minha turma!”
Wandergleidson Junior coincidentemente escreveu a mesma frase do
Hepotamedes, jurando que não copiara de ninguém. Coloco o nome dele aqui só
para registro.
E deixei por último o Micuim. Este o apelido dele. Ninguém sabia o
seu nome certo porque a mãe nunca fora à escola, nem para matriculá-lo. Ele
mesmo é que lá chegou, pediu vaga e, no lugar de nome, deu o apelido. Não sabia
quem era o pai. Mas a redação dele ficou em primeiro lugar na escola: “Cheguei
no barraco e minha mãe tava no sofá de forunfamento com um cara que nunca vi na
vida. Aí ela gritou pra mim: - Micuim, seu vagabundo ordináro, vai lá na
geladera e pega duas cerveja, muleque safado do caraio! - Aí eu abri a
geladeira e gritei pra ela: - “Mamãe! ... Só tem uma!”...”
(Adaptado da
Internet)
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